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Nos difíceis anos 1970, alguns carrões americanos ainda poderiam ser considerados assim. Nesta época a crise do petróleo, obrigou a indústria automobilística a “amarrar os cavalos” dos motores, diminuindo a potência dos carrões com vocações esportivos, e isso atingia diretamente a indústria americana
Muitos carros perderam a sua vocação esportiva para ganhar a “praticidade” de um modelo familiar. Mas o Chevrolet Camaro foi um dos automóveis que continuaram com a sua verdadeira vocação, sobretudo durante a crise do petróleo de 1972. Tanto que em 1974 a Chevrolet resolveu dá ao modelo mudanças significativas em suas partes dianteira e traseira.
Uma das novidades foi o pára-choque de alumínio que atendia as mais rigorosas leis de segurança americanas, e que possuía sistema de absorção de impacto. O item acabou dando a carroceria mais peso e sete centímetros a mais no comprimento. A segurança também adentrou o interior do modelo, que recebeu novas travas no cinto de segurança, que só deixavam o carro dá a partida se estivessem devidamente travadas, inovação que aliás, foi uma das ruínas do modelo, uma vez que para dar a partida o condutor teria de se curvar o acabava causando um certo desconforto.
Outros pontos contra desta linha do Camaro, foi o abandono de versões como a Rallye Sport, ficando apenas as versões Type LT e Z/28, que aliás, eram um dos pontos fortes do modelo, pois ganhara 10 cavalos a mais de potência no motor V8 350, que resultou em 245 cv, aposentando assim o V8 307.
A versão LT passou a ser a opção de luxo do Camaro em 1974, com vários itens de conforto para a época, como apliques imitando madeira no painel, aparelho de som automotivo, interior com revestimento em vinil que era coordenado com as tonalidades do painel de instrumentos. Já a versão z/28 era mais voltada a esportividade com rodas de 15 polegadas, duplo escapamento, suspensão esportiva, grade do radiador preta e spoiler traseiro.
Um item que chama a atenção neste exemplar da matéria é o sistema de som que possui um console no teto, que se tratava de um opcional para a época. O sistema possui também toca-fitas e equalizador, tudo integrado no console.
Dos modelos que concorriam com o Camaro na categoria dos Pony Cars, nenhum continuou a oferecer opções de motores igualáveis, ou mesmo com verdadeira vocação de um modelo de rua com características das pistas, algo sepultado em modelos de outros fabricantes, que sumiram da oferta com o passar dos anos da crise petrolífera, ou se voltaram a versões mais familiares, bem longe dos verdadeiros “cavalos de corridas” de décadas atrás.
.Nos difíceis anos 1970, alguns carrões americanos ainda poderiam ser considerados assim. Nesta época a crise do petróleo, obrigou a indústria automobilística a “amarrar os cavalos” dos motores, diminuindo a potência dos carrões com vocações esportivos, e isso atingia diretamente a indústria americana
Muitos carros perderam a sua vocação esportiva para ganhar a “praticidade” de um modelo familiar. Mas o Chevrolet Camaro foi um dos automóveis que continuaram com a sua verdadeira vocação, sobretudo durante a crise do petróleo de 1972. Tanto que em 1974 a Chevrolet resolveu dá ao modelo mudanças significativas em suas partes dianteira e traseira.
Uma das novidades foi o pára-choque de alumínio que atendia as mais rigorosas leis de segurança americanas, e que possuía sistema de absorção de impacto. O item acabou dando a carroceria mais peso e sete centímetros a mais no comprimento. A segurança também adentrou o interior do modelo, que recebeu novas travas no cinto de segurança, que só deixavam o carro dá a partida se estivessem devidamente travadas, inovação que aliás, foi uma das ruínas do modelo, uma vez que para dar a partida o condutor teria de se curvar o acabava causando um certo desconforto.
Outros pontos contra desta linha do Camaro, foi o abandono de versões como a Rallye Sport, ficando apenas as versões Type LT e Z/28, que aliás, eram um dos pontos fortes do modelo, pois ganhara 10 cavalos a mais de potência no motor V8 350, que resultou em 245 cv, aposentando assim o V8 307.
A versão LT passou a ser a opção de luxo do Camaro em 1974, com vários itens de conforto para a época, como apliques imitando madeira no painel, aparelho de som automotivo, interior com revestimento em vinil que era coordenado com as tonalidades do painel de instrumentos. Já a versão z/28 era mais voltada a esportividade com rodas de 15 polegadas, duplo escapamento, suspensão esportiva, grade do radiador preta e spoiler traseiro.
Um item que chama a atenção neste exemplar da matéria é o sistema de som que possui um console no teto, que se tratava de um opcional para a época. O sistema possui também toca-fitas e equalizador, tudo integrado no console.
Dos modelos que concorriam com o Camaro na categoria dos Pony Cars, nenhum continuou a oferecer opções de motores igualáveis, ou mesmo com verdadeira vocação de um modelo de rua com características das pistas, algo sepultado em modelos de outros fabricantes, que sumiram da oferta com o passar dos anos da crise petrolífera, ou se voltaram a versões mais familiares, bem longe dos verdadeiros “cavalos de corridas” de décadas atrás.
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Um abraço, Equipe De Gennaro Motors.
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Fotos: Fernando A. De Gennaro
